segunda-feira, 14 de julho de 2008

muDANÇA

"... não tens que mudar por ninguém ! Tens que mudar por ti, e à partida, para melhor. Se achares que não vale a pena, tudo bem. Só gostará quem quiser...".
Considero que ao longo da nossa vida, estamos sempre à procura do equilíbrio, do meio termo, da nossa própria assertividade! Desta forma, considero também, que estamos sempre em fase de adaptação, isto é, adaptamo-nos aos diferentes sítios e locais, às diferentes pessoas com que nos encontramos, aos diferentes problemas e complexidades, às diferentes formas de vida ( se é que existem várias ou apenas uma...).
Costumo dizer que nos " moldamos " uns aos outros, ganhando sempre diferentes papéis sociais, mas que isto não signifique que fingimos ser várias pessoas. Não. A Mudança, enquanto processo construtivo... faz parte.
Normalmente, custa-nos assumir que temos ou deveríamos mudar, seja lá a que nível fôr. Custa-nos admitir o facto de que muitas vezes o cerne da questão pode partir de nós mesmos, e desta forma temos uma enorme dificuldade em nos adptar às diferentes complexidades que nos surgem pela frente. Às diferentes características que por muitas vezes não esperamos. E assim, queremos sempre que sejam os OUTROS a mudarem. Quando me refiro aos outros, posso chegar inclusive ao governo, por exemplo, ao nosso patrão, à nossa rede de amigos, aos estrangeiros e imigrantes, ao marido ou a esposa, a mãe, o pai, os filhos, etc. Todos... menos nós! Nós não queremos mudar. Queremos que tudo mude para que a nossa vida possa ser diferente. Contudo, como é óbvio, para que se opere qualquer mudança, ela terá de partir de nós. Como foi visto acima, muitas vezes, não nos apercebemos que a mudança pode partir de nós mesmos.
A mudança, (pode) significar que nos libertámos dos sentimentos de isolamento, de separação, solidão,de exclusão, raiva, medo e dor. Criamos, assim, uma vida plena, com uma paz magnífica, na qual podemos descansar e desfrutar da vida tal como ela nos é apresentada, tal como ela nos surge.
Tenho por hábito pensar que a vida é maravilhosa e que tudo poderia estar perfeito no meu mundo mas que para isso é necessário que EU enquanto pioneira da minha própria mudança, esteja sempre em progressão para um bem ainda maior. Penso que, desta forma, pouco importa a direcção que a minha vida toma, porque sei que será, à partida, sempre maravilhoso. Daí, eu achar que consigo desfrutar qualquer género de situação e de circunstâncias.
Encaro a mudança como uma limpeza doméstica, uma limpeza da casa, da nossa própria casa. Se formos fazendo um bocadinho de cada vez, acabamos por limpar a casa toda. No entanto, o mesmo que ainda não tenhamos acabado de a limpar, os resultados começam a estar à vista. Se mudarmos um bocadinho que seja, em pouco tempo, acredito eu, vamos começar a sentir-nos melhor. As mudanças interiores... penso que possam partir dos nossos pensamentos, tornando-se assim, mais simples mudarmos.
Vamo-nos ajustar uns aos outros. Aceitarmos a diferença. Aceitarmos o problema e a dificuldade como características do nosso próprio processo de mudança.
Mudar ... é pensar positivo.

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