terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009

E claro que não poderia deixar de ser ... é quase como inevitável, a seguir ao Natal, não pensar na Passagem de Ano! Na passagem para o novo ano que aí vem !
Os programas são sugeridos, as propostas são ouvidas e partilhadas e as dúvidas e indecisões aumentam! Mas cada um, faz a sua escolha que vá ao encontro daquilo que mais lhe agrada!
Compram-se as garrafas de champagne, as passas e os frutos secos, escolhe-se a música ideal para a noite inteira, o sítio não interessa! Interessa sim, a boa disposição e alegria. A disposição com que cada pessoa entra no novo ano.
O controlo das horas é permanente. A euforia é gigante. A ânsia aumenta com o passar dos minutos...
Tenho que admitir, que para mim é um dia que não pode passar indiferente - 31 de Dezembro!
É a passagem para um novo ano ... é como uma nova vida.
Peçam os vossos desejos. Pensem naquilo que de mau aconteceu este ano e não querem que volte a acontecer. Façam mudanças positivas para a vossa vida bem como para a dos outros! Novas oportunidades irão chegar, amores e desamores, dinheiro ... muito ou pouco ??? Saúde... que haja sempre saúde! Alegria, felicidae, amizade... Tudo do melhor !!

São os meus votos!! Tudo do melhor.

Um bom ano 2009 ...

As horas começam a passar.

O tempo não para.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Época Natalícia

Penso que este artigo deveria ter sido publicado mais cedo. Faria mais sentido ter sido publicado antes do Natal com uma imagem radiante e cheia de brilho, alegria e emoção. Com mensagens de valor desejando um Bom Natal a todos. Mas... não. Escrevo este artigo precisamente depois do Natal pois não venho propriamente admirar esta época que para a grande maioria, é uma época de alegria e felicidade.
Lembro-me quando era muito nova pegar em todos os catálogos de brinquedos e marcar com um x aqueles que mais queria. Depois disso, seleccionava-os novamente para retirar alguns da lista e assim por diante até ficarem apenas dois ou três presentes. Sim, era sem dúvida muito generosa com o Pai Natal ( digo eu ).
O Natal para mim, era aquela época esperada ansiosamente ao longo do ano. Recebia sempre no prinípio do mês de Dezembro um calendário com chocolates e cada dia que passava para mim era um paço cada vez mais perto do "pápá" de barbas e fato vermelho. O grande mistério...
Na véspera de Natal olhava para a chaminé da minha cozinha e perguntava-me como é que ele iria entrar sem ninguém ouvir. Como é que ele chegava perto da árvore de Natal sem os meus pais o ouvirem. Mas depois rapidamente me lembrava que o Pai Natal era amigo e tinha feito uma espécie de acordo com todos os pais que à meia noite iria entrar em todas as casas, ao mesmo tempo e deixava os presentes. Apressava-me então em ir para a cama e conseguir adormecer antes da meia noite.
Confesso. Para mim o Natal era praticamente isto. Recebia os meus familiares em casa e isso era sem dúvida também uma alegria para mim mas o que interessava mesmo, eram os presentes...
Com o passar do tempo, novas ideias foram-me transmitidas. O Natal é aquela época em que as pessoas se reúnem, são boas umas para as outras, partilham boas emoções e sentimentos. É uma época de magia em que as pessoas ficam felizes. É uma época de paz, de amor e harmonia. Esforçava-me por perceber tudo desta forma e claro... pôr em prática!
Hoje... olho para tudo isto e vejo que nada bate certo ou então fui eu que mudei, mas para o lado errado.
Harmonia não existe. Paz... onde é que ela está ? Amor ? Já o vi ... ! União... sim em algumas casas...
No entanto o meu pensamento quando era criança mantém-se relativamente aos presentes. Sim os presentes é que intressam!!! Para muitos portugueses Natal é sinónimo de dar e receber, ponto. Para muitos portugueses, o Natal é uma época de consumismo. Ou seja, claro que é uma época de alegria.
Mas agora pergunto-me : e aqueles que não têm ninguém e nada recebem ? e aqueles que passam o Natal sozinhos ? e aqueles que perderam alguém próximo nesta época?
Atrevo-me a dizer que quase nunca temos esta consciência. É fácil preocuparmo-nos com o que vamos dar e obviamente pensamos no que vamos receber ... mas nunca nos lembramos daqueles que nada têm ! Como é que eles passam o Natal ? O que é o Natal para eles ? É também uma época de alegria e união ? De partilha ? Sim ... mas com quem ??
Este ano quis ser diferente. Foi tarde, é um facto ... mas mais vale tarde do que nunca certo?! Os meus presentes foram dados aqueles que mais desconhecia.
Antes da meia noite apressei-me a sair de casa para percorrer grande parte da cidade de Lisboa. Não via quase ninguém na rua e por momentos pensei : "o que é que eu estou a fazer ??? O Natal é passado em casa não aqui ... na rua".
Mas por íncrivel que pareça, à medida que ía descendo a parte baixa da cidade começei a ver muitas pessoas na rua. "Estranho ... estes não sentem o Natal como eu ... Estes preferem passar aqui". Será ??
Abri a bagageira do carro e retirei toda a comida que tinha trazido de casa. Trazia quase todo o tipo de comida.
Passei perto das pessoas e cuidadosamente, perguntei-lhes: " Querem algo para comer ? Trouxe bolos entre outras coisas..."
" NÃO QUEREMOS QUE TENHA PENA DE NÓS. O NATAL NÃO É AQUI. É EM CASA. NÃO QUEREMOS COMIDA NENHUMA "
Congelei!!! Fiquei quase sem reacção. Baixei-me perto deles e sem querer insestir deixei a comida perto de cada um .
Continuei a percorrer a cidade e encontrei novas pessoas. Fiz-lhes a mesma pergunta.
"CLARO. MUITO OBRIGADA. DEIXEI AÍ E COMA CONNOSCO ". Assim o farei, pensei.
Sentei-me na pedra gelada e comi carinhosamente na companhia de estranhos. E sim ... isso foi o momento mágico que tive este Natal. Ver a união entre nós, a alegria deles, o sorriso de todos, a harmonia que se pôs...
Despedi-me congelada com o frio. Sim fazia muito frio naquela pedra onde eles dormem.
Reflecti sobre todas estas questões e irritei-me comigo mesma. Porquê fazer isto apenas hoje? Porque não fazer isto todos os dias???
Natal não é hoje. Natal foi ontem e será amanhã também . Natal é quando quisermos ( como dizia Fernando Pessoa ).
Natal ... é muito mais do que dar um presente. Natal é pensado, sentido e vivido mas nunca de uma forma egoísta e consumista. Natal é partilha sim mas aqueles que não têm!
Não quero nunca deixar uma visão negativa do Natal e honestamente, não quis nunca criticar a forma como cada um vive. Apenas... partilhar a minha experiência vivida, que foi sem dúvida um espírito natalício... mágico, cheio de magia!!

A prepósito... espero que tenham tido um Feliz Natal*

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ser ou Criar?

Com o passar do tempo, à medida que crescemos, surgem certas dúvidas. Aquelas dúvidas a que alguns chamam de " dúvidas existenciais ".
Eu tenho as minhas. E não são poucas acreditem...! Mas sinto-me bastante bem com isso. São as respostas a essas mesmas dúvidas que me vão tornando uma pessoa mais realizada e de acordo comigo mesma.
O contacto diário com as pessoas, as leituras que fazemos, aquilo que vimos e assistimos... ajudam-nos a tornarmo-nos pessoas certo? A desenvolvermo-nos.
Desta forma, eu tenho uma dúvida: Nós somos aquilo que somos e estamos destinados a isso ou cada dia que passa vamo-nos criando ?
Teorias e ideias apontam para a seguinte ideia: Nascemos " assim " , vivemos " assim " e morrermos tal e qual da mesma maneira.
No entanto, também existe um vasto número de opiniões e teorias que apontam que ao longo da nossa vida estamos em constante mudança. Sempre à procura do equilíbrio. Moldamo-nos às pessoas, adaptamo-nos às situações, mudamos os obstáculos... Estamos sem dúvida num processo evolutivo ( ou não ) para nos tornarmos de x maneira.
Não querendo concordar com nenhuma opinião mas sim ver cada uma a olho nu.
Olhando para a primeira ideia: nascemos num meio familiar e recebemos determinada educação baseada em valores e princípios que em grande parte definem aquilo que supostamente iremos ser. Na escola temos experiência com o primeiro contacto entre colegas e amigos e absorvemos toda ou quase toda a informação que nos é transmitida.
Enquanto adolescentes, conhecemos o verdadeiro sentido da amizade, temos o nosso primeiro amor, as experiências proibidas e aquelas que à partida só são permitidas com aquela idade, criamos os nossos primeiros pensamentos e ideais de vida, revoltamo-nos e adaptamo-nos.
Quando somos adultos, continuamos com os mesmos ideais ? Com as mesmas ideias?
Quando somos idosos, pensamos exactamente da mesma maneira que pensávamos quando tínhamos 15, 16, 17, 18 anos ?!?
Até que ponto aquilo que nos é transmitido e é por nós adquirido na infância se mantém ao longo da vida? Somos aquilo que somos ou estamos toda a nossa vida a criar o nosso ser? Somos ou criamos ?
Olhando para a segunda ideia ( de nos criarmos a nós próprios ) : Tudo aquilo que experienciamos e temos conhecimento são um factor de mudança ou são apenas mecanismos de passagem na nossa vida?
Pergunto-me várias vezes se tudo aquilo que vivi não foram razões suficientes para me tornar a pessoa que sou hoje. Tento reflectir nos momentos mais marcantes e mesmo até naqueles que não tiveram tanta importância ... pois acabam sempre por ter. Nada é em vão, ou é ?
Afinal ... estamos aqui para aprender e melhorar com essa aprendizagem ... ou simplesmente para viver e viver e viver ... não importando o impacto que tudo isso tem em nós ?
Eu acredito na mudança constante. Mesmo assim ... acredito que o que sou hoje ... também o irei ser amanhã e atrevo-me a dizer daqui a uns anos.
Nada é em vão. Aquilo que vivemos torna-nos pessoas melhores ou piores e isso é sem dúvida um processo de mudança. Mas... aquilo que aprendi e vivi quando era criança foi espantoso. E quero que o continue a ser, nunca me esquecendo que hoje sou uma pessoa diferente.
Somos aquilo que somos e com isso ... criamo-nos. O que somos hoje em dia foi aquilo que nós próprios nos criámos. Parece-me confuso ... e não o deveria dizer.
Há quem diga que a vida é uma escola e que estamos aqui para aprender. Mas pelo vistos estamos aqui apenas para recordar e criar quem somos e não para mudarmos.
Afinal de contas, a escola é um sítio onde eu vou se houver algo que não saiba e queira saber. Não é um sítio onde vou se já sei uma coisa e quero simplesmente experienciar.
Com a nossa vida, parece que se passa o mesmo. É uma oportunidade que temos para experenciar aquilo que já sabemos. E de facto, para isso não precisamos de aprender nada. Precisamos apenas de recordar aquilo que sabemos e agir com base nisso.

Mas ... afinal de contas, somos aquilo que somos ou estamos a criar-nos dia após dia ?

Dúvidas existenciais irão sempre existir e como disse no ínicio não me sinto mal por isso, bem pelo contrário: Sinto - me bem e realizada.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Inverno

Saio de casa apressada. Saí à pouco do banho quente de cabelo lavado e penteado, roupa quente e confortável e mal abro a porta de casa... Chuva!
"Oh não! Não acredito que está a chover...! Porcaria de chuva. Porcaria de Inverno!"
Inverno ... estação do ano que para muitos é sinónimo de chuva, frio, vento, gripes e constipações, mau estar, dias tristes, roupas escuras...sinónimo de tristeza.
É assim mesmo ?
O Inverno tráz consigo beldades únicas e incríveis. Cores mágicas, fenómenos lindos, dias bonitos.
Para quem se casa no Inverno, costuma-se dizer que o casamento irá ser abençoado pela chuva.
Hoje, aborrecida com a chuva e com o frio pensei duas vezes antes de " estragar " o meu dia. Pensei: até que ponto é possível o meu dia tornar-se chato por causa da temperatura? Ou por causa da água que inundava tudo por onde andava ...
Experimentei algo diferente, que não é novidade nenhuma para muitos.
Aceitar o Inverno e de certa forma, apreciá-lo.
É certo que ainda não estamos no Inverno mas o tempo já mostra os seus sinais.
Escolhi uma roupa quente com cores escuras mas bonitas. Apressei-me a mudar de disposição. Disse a mim mesma : " Que dia lindo que está ".
Fui directa para Belém - zona de Lisboa, perfeita para se passear num dia de Verão ou Primavera.
Procurei um sítio onde pudesse estar à vontade; livremente! Não pude deixar de comprar os clássicos pastéis de Belém.
Sentada num jardim, reodeada de lagos, olhei para cima: o céu estava verdadeiramente escuro e cinzento. Ao princípio diria: feio, mas não. Estava lindo, acreditem! As nuvens tinham formas e feitios.
As árvores vazias é um facto. Sem folhas e sem flores. Apenas ramos despidos ... mas todos eles, lindos.
O mar estava agitado... mas cheio de vida!! A relva, molhada brilhava um vede escuro acastanhado.
O cheiro a fresco e puro rodeava-me.
Era sem dúvida um cenário que só mesmo vivido é que se sabia apreciar.
Comparei aquele momento a um dia de Verão e pensei nas imensas diferenças que iria encontrar. Mas no entanto, quis acreditar que não haveria de ser melhor. Porquê melhor ?
O Inverno mostra fenómenos naturais incríveis. A chuva despertou-me. O vento limpou-me as ideias e levou consigo os meus maus pensamentos. O frio tomou conta de mim para perceber que tinha que mudar algo na minha vida. Os pastéis ... aconchegaram-me :)
Tudo o que ali estava era Natural. Era real. Era bonito. Era a chegada do Inverno.
Custou-me sair dali. Criei uma proximidade com aquele frio que no final acabou por se tornar caloroso...
Há quem diga que adora o Inverno para ficar em casa, enrolado na manta, ao pé da lareira a beber um chocolate quente ... e etc etc etc ...!! Mas porquê ?? O Inverno impede-nos de sair de casa? Sim, limita-nos algumas saídas e passeios, mas porque razão ele é visto como uma estação chata e aborrecida , feia e fria ?
Chego à conclusão que é tudo uma questão de pré-disposição. A forma como encaramos as coisas. A forma como queremos que o nosso dia seja.
Eu, convenci-me que hoje não ia ficar chateada. Convenci-me que ía sorrir como se estivesse a ver o Sol mas ... neste caso, sorri quando a chuva me tocou.
Há tanta coisa possível para se fazer num dia de Inverno. É só mais um dia mas com chuva que é mágica e frio ... que se quiserem torna-se muito mais quente do que imaginam!!!

Aceitem e apreciem. O Inverno está a chegar!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dá-me a tua mão...

"Se lhe deres a tua mão esquerda, x diz-te exactamente o que se passa neste momento ctg...".
Na brincadeira e com muita curiosidade apressei-me a dar a minha mão a uma pessoa com quem nunca tinha falado. Nunca lhe tinha contado nada, rigorosamente nada sobre a minha vida. Quem sou, como me chamo, o que gosto, o que não gosto, pelo que já passei, do que tenho medo, do que me fascina... Nada!
Num espaço pouco ou nada acolhedor, com muita chuva lá fora foram-me ditas palavras de um modo bastante carinhoso, olhos nos olhos e com bastante tranquilidade. Num espaço de ... minutos, poucos minutos, x disse-me aquilo que eu ando a descobrir ao longo dos meus anos. Disse-me exactamente aquilo que eu não queria ouvir e que era verdade, aquilo que eu sabia e gostava e que era sem dúvida verdade!
"Mas afinal, quem és tu ?!?" Ri-me ao mesmo tempo por estar tão surpreendida mas ao mesmo tempo ... assustada.
Será possível uma pessoa que nunca trocou uma palavra comigo conhecer-me melhor que pessoas que me acompanham diariamente ? Amigos e amigas ?
Quiromancia ... é como é chamada esta ... arte (?)
As nossas mãos são os nossos orgãos que nos dão o contacto com o mundo material. São elas que nos ajudam a descobrir o contacto físico, a sentir o toque e a "agarrar" aquilo que necessitamos.
Para aqueles que acreditam, a palma da mão fornece uma vasta informação sobre cada um de nós. A palma da mão acaba por ser um verdadeiro mapa para o estudo do conhecimento individual. Que segredos esconde? Quantos segredos esconde aquela pessoa que achamos conhecer tão bem ... e no fundo a sua mão revela-se outra coisa completamente diferente?
Podemos ver a personalidade de uma pessoa através das mãos?
Investiguei sobre o assunto e fiquei fascinada! Como é possível determinarmos características de uma pessoa através das linhas das mãos, grossas ou finas, pequenas ou grandes, de temperatura quente e húmida ou frias e secas?
As lendas contam que o filósofo grego Aristóteles, que dizia que a mão é o " principal órgão" do corpo, ensinou quiromancia ao seu mais famoso pupilo, Alexandre o Grande.
Dizem também que Júlio César acreditava ter tanta habilidade para decifrar palmas da mão que julgava seus homens pela aparência das suas mãos.
Fiquei... indignada talvez com isto! Escolher uma pessoa através da sua mão ?
Por esta lógica faria sentido escolhermos a pessoa com queremos casar olhando para a palma da sua mão ?
Pergunto-me se as pessoas não valem por aquilo que são interiormente e isto não é querer estar ligada ao interior nem nada parecido ... simplesmente ... considero altamente improvável uma pessoa ser categorizada pelas linhas que a sua mão contém ! Mas ... a verdade é que aconteceu comigo e aconteceu de forma " real ". Há quem me diga agora... " isso foi apenas uma coincidência ..." e eu pergunto : " será mesmo coincidência ? " Que grande coincidência ...
Continuei a pesquisar ( e ainda continuo confesso ) e descobri uma opinião bem diferente. A opinião de Leonardo da Vinci. Entre os livros que o mesmo escrevia, encontravam-se alguns tratados de astrologia, fisiognomia e quiromancia, o que se compreende, se pensarmos na variedade de interesses do pintor toscano. É interessante conhecer o seu pensamento acerca destes temas, que na sua época tal como hoje em dia dividiam a opinião pública.
No Tratado da Pintura, Leonardo da Vinci escrevia: " Não me alargarei em temas como a fisiognomia e a quiromancia porque nelas não há nenhuma verdade [...] É certo que os sinais do rosto mostram a natureza dos homens [...] Mas no mesmo momento pode morrer um grande número de pessoas numa guerra e todas elas tinham as linhas das mãos diferentes. "
Tantas opiniões e tantas visões que me fazem pensar e questionar cada vez mais! No fundo, tudo isto fica ao critério de cada um certo? Cada um tem as suas crenças e cada um acredita naquilo que quer! Faz parte ... e a vida é sempre feita de escolhas!
Agora... não deixa de me fazer confusão o facto de ser possível conhecermos uma pessoa através da sua mão. Faz - me confusão afirmarem-nos que o nosso destino vai ser assim ... quando olham para as nossas mãos.
Sempre acreditei que o destino .. eramos nós que o fazíamos. Sempre acreditei que o destino muda a cada segundo que passa e está sempre a mudar mediante as escolhas que fazemos...
mas afinal .. descobri que as linhas das nossas mãos também mudam ....

- "Dás-me a tua mão?"
- "Não sei ..."